Além dos cortes no orçamento dos ministérios, Paulo Guedes decidiu também inviabilizar o funcionamento dos órgãos vinculados à sua pasta, que inclui até o corte de 100% do cafezinho e o papel higiênico. O caráter mesquinho de cortes nesses itens, o que serve mais para humilhar os servidores do que para economizar alguma coisa, acentua a intenção de Guedes de desmontar, entregar e fechar todos os serviços públicos do país.
A Portaria nº 424 de 21 de agosto, assinada pelo ministro, dispõe sobre “medidas de racionalização de gastos e redução de despesas para o exercício de 2019 no âmbito do Ministério da Economia, autarquias e fundações vinculadas“, entre elas estão a Receita Federal, INSS, Banco Central, CVM, Inmetro, IBGE, Ipea, Enap (Escola Nacional de istração Pública), entre outros.
Segundo a portaria, além do cafezinho e das despesas com higiene que inclui até o papel higiênico dos servidores (material de consumo), haverá cortes de gastos com diárias e agens internacionais, telefonia e internet para servidores.
Serão suspensas novas contratações de serviços de consultoria, treinamento e capacitação de servidores, estágio remunerado e mão de obra terceirizada. O pretexto para os cortes é que estariam faltando recursos para garantir a emissão de Fs e o pagamento de restituições do Imposto de Renda.
No início de 2019, a previsão das despesas discricionárias para todos os órgãos do país era de R$ 129 bilhões. Com o bloqueio de R$ 33 bilhões para pagamento de juros da dívida pública no Orçamento da União anunciado em março, as verbas disponíveis para o restante das atividades públicas ficaram na casa dos R$ 95 bilhões.
Em consequência da desastrosa istração Bolsonaro/Guedes, os órgãos de prevenção de queimadas não tiveram recursos, as universidades e Institutos Federais não conseguem pagar suas contas, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) anunciou a suspensão de 4,5 mil bolsas de iniciação científica e assim por diante. Para as 84 mil bolsas ativas, o CNPq sinalizou não ter recursos a partir de setembro, caso não haja complemento de verbas.
O ministério da Educação, que sofreu um bloqueio de R$ 6,2 bilhões, um dos mais atingidos, teve, por exemplo, a suspensão de compra de livros didáticos para as escolas públicas, além de atingir fortemente o funcionamento das universidades e escolas técnicas federais.
Com os cortes, o Exército Brasileiro será obrigado a dispensar pelo menos 25 mil dos 80 mil recrutas no início de outubro e ainda a funcionar somente meio expediente por dia, além de reduzir operações militares. /cortes-obrigam-exercito-a-implantar-meio-expediente-e-dispensar-25-mil-recrutas/
Na Polícia Federal, as atividades de investigações, viagens e qualificação estão sendo reduzidas. Os treinamentos de tiro estão interrompidos. A emissão de aportes pode sofrer interrupções. Dos R$ 305 milhões destinados para as emissões de aportes, R$ 65 milhões estão travados pelo governo.
Com Guedes e Bolsonaro no comando, a economia continua afundando e a crise se agravando. O Produto Interno Bruto (PIB) encolheu -0,2% no 1º trimestre, segundo dados oficiais do IBGE, e -0,13% no 2º trimestre, conforme o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central, uma prévia do PIB, ambos na comparação com o trimestre imediatamente anterior.
Além dos cortes no Orçamento e das privatizações anunciadas pelo governo, a pretexto de reduzir a dívida pública, Guedes quer garantir os recursos do Tesouro, do povo, para o pagamento de juros a bancos, para isso, não poupa nem o cafezinho.
E Chicago Guedes Boy da terra arrasada como Collor. Tudo que está está errado. Então três bancos privados cobrando 15% ao mês, e o que não conseguem emprestar a juros extorsivos são remunerados na Selic cheia pago pelo povo. Chicago Guedes Boy só não podeo morder a língua, veja o $alle$. Aí Bolsona fica sem poste.
Porquê ele não cobra as DÍVIDAS MILIONÁRIAS dos amiguinhos banqueiros ????? Vagabundo corrupto !!! ?️??