
Os professores e orientadores educacionais do Distrito Federal, que estão em greve desde segunda-feira (2), decidiram, em assembleia na quinta-feira (5), rejeitar a proposta apresentada pelo governo Ibaneis Rocha, e manter a paralisação.
De acordo com o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), a categoria votou massivamente contra a proposta do governo, considerada “insuficiente”.
Após muita pressão dos professores, representantes das Secretarias da Casa Civil, da Educação e da Economia se reuniram com a comissão de negociação do Sinpro, na quinta-feira (5), no Palácio do Buriti.
A proposta apresentada, no entanto, foi rejeitada. Ela consiste em 4 itens – como a convocação de 3 mil professores e professoras apenas em dezembro/2025; prorrogação do concurso realizado em 2022; convocação de novo concurso público no segundo semestre, e construção do calendário de reestruturação da carreira, com mediação do Tribunal de Justiça do DF (TJDFT), e a participação das secretarias Casa Civil, de Educação e de Economia, com conclusão em até 90 dias –, que não atendem às reivindicações da categoria.
De acordo com o sindicato, as principais reivindicações dos professores são “a valorização profissional, a reestruturação da carreira e a reposição salarial de 19,8%”, percentual que representa parte das perdas inflacionárias acumuladas e um o importante na meta de o salário dos professores alcançarem, no mínimo, a média das demais carreiras de nível superior do governo.
A assembleia, que reuniu milhares de profissionais da educação e recebeu o apoio de parlamentares da Câmara Legislativa e do Congresso Nacional, também definiu um calendário de mobilização, com assembleias regionais na segunda-feira (9), às 9h, e uma nova assembleia geral na terça-feira (10), às 9h, que discutirá os rumos do movimento.